A produção e o uso da
energia são algumas das principais causas da destruição do meio ambiente.
Queima de combustíveis
como gás e óleo diesel, acidentes com navios petroleiros e inundações de hidroelétricas
são alguns outros exemplos, então, por não ser poluente é que a energia solar tornou-se tão
interessante para o meio ambiente.
No Brasil, mais de 70% da energia elétrica é gerada por usinas hidroelétricas, que alagam áreas imensas para construir represas. A água toma conta então de áreas que poderiam ser aproveitadas na agricultura ou pecuária, além de destruírem a fauna e a flora. Porém, pior que as hidroelétricas são as termoelétricas que, junto com a queima de combustíveis em veículos e aquecedores, causam chuva ácida, smog e efeito estufa.
A queima de combustíveis
em carros, aquecedores e usinas termoelétricas libera grande quantidade de
gases, principalmente o gás carbônico; este e outros gases que ficam acumulados
na atmosfera impedem que o planeta perca calor pela radiação infravermelha.
Assim a Terra vem se tornando uma verdadeira estufa, desertos estão crescendo e
são cada vez mais freqüentes as tempestades e inundações, bem como a diminuição
acelerada da camada de gelo polar, ocasionando o aumento do nível dos oceanos.
Há uma crença crescente
entre alguns cientistas e ecologistas que devido ao aumento do nível dos
oceanos, por causa do efeito estufa, cidades inteiras do litoral vão simplesmente
desaparecer.
O Brasil tem planejado o incremento da construção de usinas
termoelétricas que, como já visto, são altamente poluidoras. Se este horizonte se concretizar poderá
haver um aumento da ordem 30% a 40% na emissão de gases causadores de efeito estufa,
um verdadeiro desastre ecológico.
A queima de combustíveis
também provoca a chuva ácida. Ela se forma quando elementos poluentes reagem
com a água e com o oxigênio acima das nuvens. Este fenômeno destrói plantas e
animais, provoca erosão e contamina a água potável. Outra consequência da
queima de combustíveis é o smog, que é a mistura de fumaça (smoke) e neblina
(fog).
Por conta do clima e da
topografia, poluentes liberados em grande escala por carros, fábricas, usinas
termoelétricas e outros agentes, não se dispersam ficando presos na atmosfera, causando muitos problemas respiratórios em humanos e animais,
além de prejudicarem a vegetação.
Já as usinas nucleares,
apesar de não emitirem gases poluentes como as termoelétricas, trazem o risco
de acidentes, até mesmo um grande desastre com vazamento de radiação atômica,
como acontecido na Usina Nuclear de Chernobyl em 26 de abril de 1986, cidade da
Ucrania na época sob a jurisdição da extinta União Soviética.
Mais de 2500 pessoas
morreram, 400.000 tiveram de ser removidas só no primeiro ano e mais de dois
milhões e meio de hectares de terra não podem mais ser usadas para a
agropecuária.
Até o presente ainda não
há uma solução segura para todo o lixo radioativo criado pelas usinas
nucleares, por isto que países como a Alemanha decidiram abandonar o uso da
energia nuclear.
Claro que não dá para ficar sem energia, por isso mesmo
estamos aprendendo a usá-la de forma inteligente, usufruindo de todos os seus
benefícios, mas sem desperdício, buscando por fontes de energias alternativas, limpas, como a energia solar e a energia eólica, por
exemplo.
Devido
às necessidades atuais de racionalização do consumo de energia, e da própria
água, seja por motivo de simples economia, ou por preocupação ambiental, muito
se tem falado sobre o uso de energia
solar. Os painéis solares já não são tão incomuns, mas uma das formas alternativas de energia mais difundidas, ou mais conhecidas,
pela população em geral.
Entretanto,
ainda são poucos os que conhecem as formas de aproveitamento da energia solar
“direta” (isso porque os ventos, por exemplo, são uma forma indireta de energia
solar visto que são originados do aquecimento desigual das massas
de ar).
São duas as formas de aproveitamento direto da energia solar:
Energia fototérmica
Este tipo de energia está relacionado
ao aquecimento de líquidos ou gases pela
absorção dos raios solares ocasionando seu aquecimento. Geralmente empregada
para o aquecimento de água para uso em chuveiros, ou gases para secagem de
grãos ou uso em turbinas, esta técnica utiliza um coletor solar que irá captar
a energia e um reservatório isolado termicamente onde o líquido ou gás será
acondicionado.
O coletor pode ser classificado em dois tipos, coletor
concentrador, que usa dispositivos para concentrar a radiação solar, ou coletor
plano, que são as conhecidas placas solares.
Energia fotovoltaica
Energia que visa a conversão da energia solar em energia elétrica através
de células fotovoltaicas.
As células fotovoltaicas mais comuns são feitas de silício (que possui características intermediárias entre um
condutor e um isolante) que passa por um processo de dopagem para adquirir as
características necessárias. Cada célula possui duas camadas de silício. A mais
fina, carregada negativamente, quando atingida pelos raios solares tem seus
elétrons transferidos para a camada mais grossa, carregada positivamente.
A energia fotovoltaica está sendo difundida com bastante rapidez pelo Brasil, onde a incidência da luz solar é uma dádiva que perdura quase que de modo perene.
Residências, fábricas, comércio, escolas, hotéis, hospitais, condomínios residenciais, comerciais e industriais podem usufruir desta modalidade de energia gratuita fornecida pela natureza, proporcionando enorme economia para os usuários, bem como para os governos que diminuem bastante os investimentos no setor que podem ser destinados a outras finalidades básicas da população.
O governo brasileiro, através da ANEEL, vem incentivando a utilização de fontes alternativas e limpas de energia, podendo, ainda o consumidor "vender" às concessionárias de energia elétrica o excedente gerado em suas instalações.
O meio ambiente agradece ao ser humano a descoberta destas alternativas energéticas.
Fontes: Soletrol e Caroline Faria/Info Escola
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